No ano de 2000, já estava um pouco virado para o Brasil ao escrever algumas matérias sobre figuras deste país, sobretudo as mais conhecidas, incluindo neste contexto personagens ligada à música brasileira, um deles Roberto Carlos que desfruta de enorme popularidade em Portugal. Aliás, há que dizer que as rádios portuguesas divulgam constantemente as músicas do Roberto Carlos, à semelhança de muitos outros artistas brasileiros, destacando, nomeadamente, Fafá de Belém, que registra o maior número de viagens ao país luso, segundo informação que recolhi junto do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro, através do contato que mantive com a Doutora Maria José Silva, vice-cônsul.
Hoje por hoje, não me canso de ouvir as músicas do Roberto Carlos, idem os seus “shows” na televisão. Mas, ao vivo, posso dizer que marquei presença, salvo erro em Maio de 2004, na Povoa do Varzim – Norte de Portugal -, no cassino local, literalmente cheio, como era de esperar. Foi, digamos, um “show” bem à medida da projeção do Roberto Carlos. Valeu a pena ir de Lisboa ao Porto para assistir a esse memorável acontecimento – até podia ter usado o Calhambeque de um amigo meu, mas preferi, para não ficar pelo caminho, utilizar o trem rápido.
Tendo em conta a admiração que sempre nutri por Roberto Carlos, nesse mesmo ano de 2000 (de que falo inicialmente), acabaria mesmo por escrever uma matéria relacionada com os problemas que o “king” estava atravessando com a doença de sua mulher Maria Rita e, por via disso, recebi muitos emails de brasileiros que vivem em Portugal, parabenizando pelo conteúdo da matéria em questão, na qual procurei colocar, acima de tudo, o meu espírito de humanismo e solidariedade para com Roberto Carlos.
Agora que estou no Brasil (Niterói City), há um lustro a esta parte, mantenho esse mesmo carinho por Roberto Carlos. Sou, ao cabo, mais um fã incondicional da sua música, do seu talento, considerando-o, ipso fato, o maior embaixador da música brasileira. Penso que não é exagero da minha parte, servindo, como real testemunho, o “show” que recentemente realizou no Estádio do Maracanã e cujo público não arredou pé quando foi surpreendido por um dilúvio.
Com tudo isto, passado de forma bastante simples, queria elucidar o “king” de que estou aqui no Brasil (agora mais perto dessa grande figura) e transmitir-lhe que não vou morrer sem, neste lado de cá – porque em Portugal já marquei presença na Povoa do Varzim -, assistir ao vivo a um dos seus brilhantes “shows”. Fica a promessa e, como tal, vou terminar com a frase com que encimei esta matéria: Ó “king” eu estou aqui!! - E quantas emoções eu estou vivendo!!

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