A cena se repetia e uma grande balbúrdia se formava à porta do Teatro Record. O público tomava quase por inteiro a Rua da Consolação, na época uma rua estreita.
Era com muitas dificuldades que o carro do cantor se retirava do local. Incansáveis e decididos, muitos jovens corriam atrás do carro até onde aguentavam. Com o tempo foram criadas alternativas de segurança e estratégias de encenarem falsas saídas para Roberto Carlos.
Um primeiro carro saía do teatro levando Almir Ricardi, um sósia do cantor. Pouco mais tarde saía outro carro, desta vez com um boneco parecido com o artista, no banco de trás. E quando parte das fãs já haviam se dispersado, saía um terceiro veículo com o cantor Roberto Carlos.
Mas quando as estratégias acabavam sendo descobertas, a solução de emergência era Roberto Carlos sair do teatro dentro do porta malas de seu Cadillac presidencial, o qual tinha um grande espaço para abrigá-lo.
Quando o artista completou 25 anos, aconteceu a primeira grande manifestação de histeria coletiva, marco do surgimento da Robertomania. O programa foi gravado no Cine Universo, onde contava com 4354 lugares, sendo um dos maiores cinemas da América Latina na época.
Todos os ingressos foram disputadíssimos e vendidos com vários dias de antecedência. Centenas de ingressos extras se esgotaram rapidamente. No dia da gravação, os organizadores ainda tiveram que colocar as pessoas em pé.
Do lado de fora, uma multidão queria entrar, causando uma grande confusão, havendo a necessidade de intervenção militar para manter a ordem na rua.
Todos os ingressos foram disputadíssimos e vendidos com vários dias de antecedência. Centenas de ingressos extras se esgotaram rapidamente. No dia da gravação, os organizadores ainda tiveram que colocar as pessoas em pé.
Do lado de fora, uma multidão queria entrar, causando uma grande confusão, havendo a necessidade de intervenção militar para manter a ordem na rua.
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