Dizer-se que foi um atraso inusitado em relação à organização do rei. Aconteceu naquela noite de dilúvio em 2013, num dos dois shows que habitualmente Roberto Carlos contempla os fãs cariocas – e não só estes – no Maracanãzinho antes da quadra natalícia.
Maracanãzinho literalmente cheio. Emoções e mais emoções à espera que o rei Roberto Carlos entrasse no palco. O show marcado para as 21H30. O tempo foi passando e nada de Roberto Carlos. Os fãs divertiam- se e até entre si jogavam piadas relacionadas com o futebol, por exemplo. Era uma forma de passar o tempo. Ultrapassada a primeira hora de espera, eis que veio a informação que o rei estava engarrafado no caminho, visto que regressava de uma gravação do programa do Faustão. Paradoxal que possa parecer, não houve manifestação de desagrado. E veio mais uma hora de espera. Lá fora a chuva batia forte. Dentro do Maracanãzinho, a mesma expectativa, a mesma alegria tão peculiar dos fãs de Roberto Carlos. Gritava-se por Roberto. Gritava-se pelo Flamengo e os vascaínos vaiavam e vice-versa. Até foram abertos guarda-chuvas dentro do Maracanãzinho em tom de brincadeira. O nervosismo já se apoderava de muita gente, mas contido. E porquê? Por se tratar tão somente do rei Roberto Carlos. Se fosse outro artista, aqui-del-rei. Por certo, que muitos estragos teriam sido feitos. Esperar duas horas por um artista é tempo demasiado. Mas com Roberto Carlos tudo foi diferente. Às 23H30 entrou no palco, deu a sua explicação e foi largamente aplaudido. E assim começou o show com EMOÇÕES. O tempo de espera fora esquecido num ápice. Aliás, acabou por ser um bom aperitivo as saudações aos clubes de futebol, as piadas e o despique Vasco – Flamengo. Óbvio que também lá estavam botafoguenses e tricolores. E todos juntos, posteriormente, fizeram a festa com a atuação do rei Roberto Carlos.
NOTA FINAL – Entrei no Maracanãzinho por volta das 20H30. Cheguei a casa em Petrópolis (nessa altura lá estava) às 03H20 e ainda fui escrever. Por ser Roberto Carlos, foi uma noite bem passada, apesar da chuva torrencial que caiu persistentemente. E se fosse outro artista? Por certo, que resmungaria a noite toda, como aconteceu uma vez com Ivete Sangalo (nessa altura grávida do filho) num show na Barra em que iniciou 45 minutos depois da hora marcada. E eu sempre digo que Roberto é Roberto. E muita gente percorre um ror de quilómetros para assistir a um show do rei. Perguntem ao nosso amigo Derbson Frota que ele também explica essa situação.

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